Sobre Mim
Diogo Gonçalves
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A partir de uma muito longa caminhada por trilhos deliberados e outros acidentais, uns controlados e outros tantos incertos e tempestuosos, e sobretudo através do meu próprio processo de psicanálise pessoal, fui descobrindo o quão fundamental e transformador é o contacto cúmplice e prolongado com alguém que nos oferece um ambiente relacional isento de julgamento, marcado ao invés pela compreensão e pela empatia.
O julgamento não promove o desenvolvimento da personalidade e não tem lugar no encontro com quem procura a minha ajuda. Cuidados e afeto são os "nutrientes" críticos que criam o ambiente propício à confiança e à possibilidade de mudança - tal como uma criança pequena se desenvolve plenamente num ambiente marcado por verdadeiros cuidados e afeto. Não é à toa que centenas de estudos apontam a empatia como aspeto crítico à mudança em psicoterapia...
Julgamento, distanciamento, frieza ou indiferença não são aspetos que possam ser encontrados em mim.
Algumas pessoas dizem-me como foi importante se terem sentido verdadeiramente aceites ao longo do seu percurso terapêutico - muitas com histórias "controversas", complexas e difíceis, porém, por detrás, pessoas nem mais nem menos que "humanas", com vulnerabilidades muito particulares, circunstâncias peculiares, e desejosas do encontro com um lugar - por vezes sem nenhuma referência interna a tal - de esperança, compreensão e novos caminhos.
Outras surpreendem-se, por vezes logo numa primeira sessão, por terem conseguido falar sobre as suas circunstâncias difíceis com uma facilidade e fluidez que jamais esperariam, sobretudo quando a experiência na partilha honesta e genuína é pouca ou por vezes nenhuma, reprimida pelo medo opressivo do julgamento (ou outras consequências).
Vergonha e culpa pelas próprias circunstâncias pessoais e de vida, pelos próprios sentimentos, pelas dificuldades e problemas dão gradualmente (por vezes de forma mais célere, por vezes de forma mais atempada - mas sempre ao ritmo próprio de cada pessoa) lugar a sentimentos de aceitação e compreensão, abrindo espaço para o encontro com a vulnerabilidade e autenticidade do Eu - o único caminho de libertação e possibilidade de crescimento.
O julgamento não promove o desenvolvimento da personalidade e não tem lugar no encontro com quem procura a minha ajuda. Cuidados e afeto são os "nutrientes" críticos que criam o ambiente propício à confiança e à possibilidade de mudança - tal como uma criança pequena se desenvolve plenamente num ambiente marcado por verdadeiros cuidados e afeto. Não é à toa que centenas de estudos apontam a empatia como aspeto crítico à mudança em psicoterapia...
Julgamento, distanciamento, frieza ou indiferença não são aspetos que possam ser encontrados em mim.
Algumas pessoas dizem-me como foi importante se terem sentido verdadeiramente aceites ao longo do seu percurso terapêutico - muitas com histórias "controversas", complexas e difíceis, porém, por detrás, pessoas nem mais nem menos que "humanas", com vulnerabilidades muito particulares, circunstâncias peculiares, e desejosas do encontro com um lugar - por vezes sem nenhuma referência interna a tal - de esperança, compreensão e novos caminhos.
Outras surpreendem-se, por vezes logo numa primeira sessão, por terem conseguido falar sobre as suas circunstâncias difíceis com uma facilidade e fluidez que jamais esperariam, sobretudo quando a experiência na partilha honesta e genuína é pouca ou por vezes nenhuma, reprimida pelo medo opressivo do julgamento (ou outras consequências).
Vergonha e culpa pelas próprias circunstâncias pessoais e de vida, pelos próprios sentimentos, pelas dificuldades e problemas dão gradualmente (por vezes de forma mais célere, por vezes de forma mais atempada - mas sempre ao ritmo próprio de cada pessoa) lugar a sentimentos de aceitação e compreensão, abrindo espaço para o encontro com a vulnerabilidade e autenticidade do Eu - o único caminho de libertação e possibilidade de crescimento.