Psicoterapeutas, Campo Pequeno
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Espaço Psicoterapia Lisboa

O Papel do Psicoterapeuta

O papel de um psicoterapeuta em psicoterapia psicanalítica é ajudar quem o procura a lidar com as suas emoções mais difíceis e a organizar o pensamento. É uma ajuda e um trabalho contínuo que, no contexto de um encontro específico entre duas pessoas, resultam no germinar de formas mais adaptativas de lidar com as dificuldades pessoais, na redução de angústias e insatisfações instaladas nas diferentes áreas da vida, e na promoção contínua da autonomia individual.

O psicoterapeuta respeita e promove a autonomia e a identidade individuais e procura ajudar a própria pessoa a encontrar dentro de si as respostas que procura para os problemas que a afligem, que comprometem as suas relações e os seus objetivos de vida. O psicoterapeuta é alguém que, ao longo de uma psicoterapia, procura lançar luz sobre aquilo que a própria pessoa até então não pôde ou não conseguiu ver dentro de si, mantendo sempre essa luz acesa, mesmo quando por algum motivo ela parece voltar a apagar-se.

À medida que o "falar" se desenrola em sessão o psicoterapeuta constrói e aplica intervenções que procuram conter a ansiedade e transforma-la em coisas positivas; pôr a pessoa a pensar; oferecer novos pontos de vista; identificar padrões de funcionamento por detrás de dificuldades pessoais e relacionais; construir uma "aliança terapêutica"; ajudar na regulação das emoções e da autoestima; trabalhar resistências internas, etc..

Durante cada sessão muito se passa dentro do psicoterapeuta. Por isso é tão importante e exigente a formação pós-graduada do terapeuta psicanalítico, que envolve um longo processo pessoal de psicanálise (ou psicoterapia psicanalítica) e supervisão contínua durante muitos anos. Ao longo de cada sessão estas são algumas das “tarefas internas” que acontecem no psicoterapeuta:

  • Mantém a sua atenção naquilo que lhe é transmitido verbalmente, mas também naquilo que lhe é transmitido não-verbalmente (maior parte do nosso discurso acontece de facto não-verbalmente);
  • Procura colocar-se no lugar da pessoa que está à sua frente e tenta perceber como é experiência daquela pessoa a partir de dentro, como sente e pensa; 
  • Procura perceber como é que aquela outra pessoa o faz sentir e que papeis lhe vão sendo atribuídos (inconscientemente) a cada momento da psicoterapia;
  • Procura perceber como se sente aquela outra pessoa face à presença, posição e  função do psicoterapeuta, bem como face às suas tentativas de ajudar a fazer sentido daquilo que lhe é transmitido; 
  • Procura, através da narrativa da pessoa (e não só), perceber quais as suas angústias fundamentais e as defesas psíquicas centrais (modos tendenciais de fazer face a essas mesmas angústias, bem como à ansiedade de uma forma geral); procura também aferir a flexibilidade ou exclusividade no uso dessas defesas (o que se relaciona com o entendimento da organização e estrutura de personalidade de determinada pessoa);
  • Procura outras expressões do mundo inconsciente;
  • Procura cruzar tudo o que lhe é dito em sessão, e aquilo de que se apercebe a cada momento da sessão, com a sua experiência clínica, formação e conhecimentos;
  • Procura gerir momentos de incerteza, de desconhecimento ou de dispersão, esperando pacientemente pelos momentos em que sentidos até então ocultos ou fugazes parecem emergir, criando oportunidades e potenciando transformações;
  • Procura sistematicamente sintetizar tudo isto para que, mediante a sua sensibilidade, consiga construir e articular as suas intervenções ao longo das consultas e entre as mesmas, de modo a que estas possam ser úteis e oferecer um efeito transformativo (psicoterapêutico, integrativo ou maturativo) para a pessoa.

Para além da queixa/pedido trazido à consulta, um terapeuta psicanalítico irá sempre avaliar o que pode e o que não pode ser mudado, o desenvolvimento psicológico (como determinada pessoa foi ou não cumprindo todas as etapas esperadas do desenvolvimento psicológico, e conseguindo ou não os ganhos maturacionais próprios de cada etapa), a organização defensiva, o mundo afetivo, as identificações, o mundo interno das relações interpessoais, a forma de gerir a autoestima e o sistema de crenças adaptativas/desadaptativas. Estas são informações que o psicoterapeuta guarda para si mesmo, pelo menos num primeiro momento, servindo enquanto alicerces fundamentais para o diagnóstico clínico e para a orientação do trabalho clínico a cada etapa da psicoterapia. A mudança em psicoterapia e as novas situações e emoções que elas trazem e/ou revelam vão alterando o diagnóstico, o que por sua vez também condiciona mudanças no curso trabalho clínico e abrem portas a novas fases do percurso psicoterapêutico.

O terapeuta psicanalítico ao procurar ajudar quem o procura a conseguir maior qualidade de vida, torna-se num cuidador que zela pelos interesses mais elevados dos seus clientes. Ele é também alguém com vastos conhecimentos, experiência pessoal e experiência clínica na área do desenvolvimento psicológico e da personalidade, normal e patológico, e das funções e princípios mentais universais (por exemplo, o facto da mente não ter capacidade para se curar sozinha dos efeitos de situações traumáticas ou particularmente adversas, sobretudo quando acontecem durante a infância, o que tende a resultar na formação de sintomas e psicopatologia ao longo da vida). É ainda especialista no entendimento de como o ser humano muda e em que circunstâncias.

É com estas ferramentas que o psicoterapeuta trabalha ao nível da reabilitação e/ou construção de recursos internos que permitem romper amarras e quebrar circunstâncias internas e de vida aprisionantes que impedem e privam a pessoa da oportunidade de uma vida plena. 
 
Eis o exemplo daquilo que para muitas pessoas representa, a curto ou médio prazo, o encontro e percurso psicoterapêutico:

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